Queda de locais altos continua sendo a principal causa de acidentes de trabalho e fatalidades na indústria.
As diretrizes normativas preveem que o empregador tenha um plano documentado para proteção contra quedas e resgate pós-queda.
Existem razões óbvias pelo qual se deve possuir um plano documentado:
- Incentivos econômicos – manter o mínimo de tempo perdido e de inatividade de produção;
- Obrigações legais – garantir a conformidade e evitar litígios;
- Obrigações morais – manter os funcionários em segurança é a coisa certa a se fazer.
Para auxiliar na criação de um ambiente de trabalho mais seguro, o plano deve incluir alguns elementos básicos:
- Realizar uma análise de perigo;
- Desenvolver procedimentos de proteção contra quedas e resgate;
- Obter o equipamento técnico necessário;
- Usar pessoas competentes para treinar os empregados e inspecionar os equipamentos;
- Realizar o treinamento continuo dos trabalhadores envolvidos.
É fácil identificar que existem muitas “pontas soltas” enquanto protege sua equipe durante o serviço em altura. Um plano bem desenhado e documentado vai ajudar a estabelecer consistência.
Como dizem, se você fizer sempre a mesma coisa, várias e várias vezes, irá obter o mesmo resultado toda vez. E quando se trata de proteger sua equipe de trabalhadores, isso é uma coisa boa.
Agora que você já deve possuir os três primeiros elementos concluídos. Você está fornecendo um ambiente de trabalho seguro. Você realizou uma análise de riscos e desenvolveu um plano funcional de proteção contra quedas e resgate. Você já possui todo equipamento necessário para que tudo funcione.
Mas vamos focar nos dois últimos: pessoas competentes e treinos contínuos. Sem estes dois elementos vitais, faltará um elo na cadeia de proteção contra quedas.
ANSI define uma “pessoa competente” como:
Um individuo designado pela companhia como responsável pela supervisão imediata, implementação e monitoramento do programa de proteção contra quedas gerida pelo próprio empregador, através de treinamento e conhecimento, é capaz de identificar, avaliar e enumerar ameaças existentes e potenciais de quedas, e quem possui autoridade dada pela empresa, de tomar ações corretivas prontamente contra tais riscos.
Pense em uma “pessoa competente” como o principal gerente em proteção contra quedas. Eles conhecem os padrões normativos, equipamentos, ameaças a serem combatidas, e o programa de proteção contra quedas no geral. A “pessoa qualificada”, em contraste, geralmente lida com problemas de engenharia. Eles auxiliam quando existem problemas técnicos, que surgem (como analisar uma flecha ou designar um sistema de retenção de queda complexo), que uma PC normal não consegue lidar. Eles, no entanto, não têm responsabilidades durante o programa no geral.
Com isso em mente, é importante que seja usado pessoas competentes para treinar e inspecionar.
Instrutores competentes precisam repassar, de maneira efetiva, as informações a seus alunos e ouvintes.
Um instrutor competente pode compreender e entender o que os padrões normativos definem, mas não é o que precisam ensinar. Eles devem informar os riscos, não as diretrizes normativas. E eles devem ser capazes de explicar como os trabalhadores podem se proteger.